Pcr- fungos florestais
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Centro de Energia Nuclear na Agricultura , Universidade de São Paulo, Av. Centenário – 303, Piracicaba – SP CEP. 13416-000. Email: enalin@cena.uspbr; 2 Departamento de Solos e Nutrição Mineral de Plantas, ESALQ, Universidade de São Paulo
Araucaria angustifolia, micorriza, inoculação
Introdução
A Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze ocorre em florestas ombrófilas de elevada altitude no Brasil e na Argentina. Esta espécie é classificada como vulnerável na lista de espécies ameaçadas de extinção da IUCN (Hilton-Taylor, 2000), em decorrência da exploração madeireira, de seu valor ornamental e alimentar. A araucaria estabelece associações simbióticas com fungos micorrízicos arbusculares (FMA). A habilidade das plantas em absorver nutrientes e água do solo, e a proteção contra patógenos é fortemente influenciada por essas associações (Zandavalli et al., 2004; Duchesne, 1994). O sucesso desta associação em mudas produzidas em viveiros depende, principalmente da inoculação do substrato, que pode ser feita usando-se solo contendo propágulos de fungos micorrízicos (esporos, hifas, fragmentos de raízes colonizadas) ou somente esporos previamente isolados. Técnicas moleculares apresentam grande potencial para estudos de identificação e de diversidade de fungos micorrízicos, sem os problemas de variações nos caracteres morfológicos que dificultam a taxonomia tradicional. A maioria delas baseia-se na análise da região dos genes ribossomais (18S, 5.8S e 28S) e internas (ITS1 e ITS4). A técnica PCRRFLP consiste na amplificação da região do rDNA seguida da restrição dos fragmentos amplificados com enzimas de restrição e sua análise eletroforética. O uso da PCR com primers específicos, como os desenvolvidos para algumas espécies de fungos tem permitido a classificação taxonômica