Patristica
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO
ALUNO: THIAGO DA COSTA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA E A HISTÓRIA DO DIREITO
PROFESSORA: FLÁVIA
CARACTERISTICAS DO PERIODO DA FILOSOFIA PATRISTICA
TERESINA, 30 DE MARÇO DE 2011.
Filosofia patrística (do século I ao século VII)
Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e termina no século VIII, quando teve início a Filosofia medieval.
A patrística resultou do esforço feito pelos dois apóstolos intelectuais Paulo e João e pelos primeiros Padres da Igreja para conciliar a nova religião que era o Cristianismo com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente com tal conciliação seria possível “convencer os pagãos da nova verdade e convertê-los a ela”. A Filosofia patrística liga-se, portanto, à tarefa religiosa da “evangelização” e à defesa da religião cristã contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos.
Divide-se em patrística grega ligada à Igreja de Bizâncio e patrística latina ligada à Igreja de Roma e seus nomes mais importantes foram: Justino, Tertuliano, Atenágoras, Orígenes, Clemente, Eusébio, Santo Ambrósio, São Gregório Nazianzo, São João Crisóstomo, Isidoro de Sevilha, Santo Agostinho, Beda e Boécio.
A patrística foi obrigada a “introduzir idéias desconhecidas” para os filósofos greco-romanos: a idéia de criação do mundo, de pecado original, de Deus como trindade una, de encarnação e morte de Deus, de juízo final ou de fim dos tempos e ressurreição dos mortos, etc. Precisou também explicar como o mal pode existir no mundo, já que tudo foi criado por Deus, que é pura perfeição e bondade. Introduziu, sobretudo com Santo Agostinho e Boécio, a idéia de homem interior, isto é, da consciência moral e do livre-arbítrio, pelo qual o homem se torna responsável pela existência do mal no mundo.
Para impor as idéias cristãs, os Padres da Igreja as transformaram em verdades reveladas por Deus através da Bíblia e