Patrimonios historico
Modernos viadutos e construções antigas mas bem conservadas começam a delinear uma nova arquitetura da cidade. Várias obras traduzem esse espírito de modernidade aliado à valorização do patrimônio histórico.
Durante a fase áurea da borracha (1890 a 1910), quando Manaus viveu um período de luxo e riqueza, um plano de monumentalização da cidade foi traçado pelo engenheiro militar Eduardo Ribeiro, governador do estado, de 1892 a 1896. A construção do Teatro Amazonas e do Palácio da Justiça fazem parte desse projeto, apesar de terem sido inaugurados no governo seguinte. Eduardo Ribeiro também foi o responsável pela ampliação e abertura de ruas e avenidas e outras benfeitorias. Nessa época, Manaus dispunha de praças e jardins bem cuidados, além das comodidades reservadas às grandes capitais mundiais, como eletricidade, telefonia, água encanada e serviço de transporte coletivo de bondes elétrico.
Com o fim do domínio da exportação da borracha, devido à concorrência dos países asiáticos, a cidade ficou relegada ao abandono e ao ostracismo econômico, que só teve fim com a implantação da Zona Franca de Manaus, em 1967.
Teatro Amazonas - Obra arquitetônica mais significativa do período áureo da borracha. Tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1965, foi totalmente recuperado em 1990, e atualmente passa por uma fase de revitalização, mantendo uma agenda movimentada, com apresentação de espetáculos de teatro, dança e música, com destaque para o Coral do Amazonas e a Amazonas Filarmônica.
A instalação do comércio de produtos importados e o desenvolvimento do Distrito Industrial deram nova vida à economia local, porém, provocou um crescimento desenfreado, que trouxe sérias conseqüências para a cidade. Uma delas foi a descaracterização do seu patrimônio histórico-cultural, que acabou sendo deixado de lado, uma vez que os governantes passaram a se preocupar apenas com as instalações das