patrimonio historico

O desconhecimento da arquitetura brasileira

A arquitetura brasileira não fazia parte dos cursos de arquitetura das universidades, passou a ser incluída muito mais tarde. A partir disso o grupo da SPHAN começou a tomar providencias para salvar o patrimônio histórico brasileiro, destacando como um dos cabeças pra essa historia Lucio Costa em sua fase de entusiasmo pelo neo colonial em 1920. Com isso começou estudos e pesquisas sobre arquitetura colonial. A SPHAN passou por uma dificuldade que foi o menosprezo pela arquitetura brasileira, e ate Mario de Andrade que foi um dos principais na valorização do patrimônio cultural brasileiro começou a ter duvidas no valor artístico de bens culturais paulistas. Foi uma grande etapa para SPHAN que passou por uma fase heróica, com um impacto sobre a “cultura do patrimônio” que aos poucos foi ganhando espaço sendo mais evidenciado hoje. Com a gestão de Soeiro (1968/79) a SPHAN passou por um processo de internacionalização de preservação em que o conceito de monumento começa a ampliar. Os monumentos arquitetônicos começaram a ser encarados não só como histórico mas sim num contexto sócio-econômico, passando a ser executadas em planos para o desenvolvimento econômico local e regional, o turismo é um exemplo. Com essa influencia do turismo e a interação do publico/ patrimônio começa a ter um grande significado e tendo em massa a grande valorização e divulgação do patrimônio brasileiro. O publico em geral espera que os bens culturais – antigos tenham uma aparência de recém – construídos. O conceito de patrimônio ampliou- sem e enriqueceu- se, principalmente no Brasil, e a SPHAN enfrentou caminhos de responsabilidade para identificar problemas e buscar soluções.