Patricia
A GERONTÓLOGA DA DAL BEN, JULLYANNE MARQUES EXPLICA OS PRINCIPAIS SINTOMAS, TRATAMENTOS E DÁ DICAS PARA FACILITAR O TRATO DAS FAMÍLIAS COM AS LIMITAÇÕES DO ALZHEIMER.
Estimativas de que aos 85 anos praticamente metade dos indivíduos apresentam a Doença de Alzheimer assustam famílias, que precisam conviver com o envelhecimento e com os sintomas desta enfermidade.
Existem alguns fatores que transformam a doença em um bicho-papão: o fato de que não existe uma forma de precavê-la, da mesma forma que não existe nenhum medicamento que interrompa definitivamente a evolução da doença. Sendo assim, a única forma de cuidar dos portadores de Alzheimer está associada a tratamentos que contribuem para minimizar os sintomas, retardar a evolução da doença e controlar as alterações comportamentais. “Além de minimizar a evolução da doença, ha que fazer todas as adaptações do cliente, seus cuidadores e ambiente de moradia, o que diminui consideravelmente o impacto da doença”, posiciona o Professor Titular de Geriatria da FMUSP e Diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas, Wilson Jacob-Filho.
Existem ainda hábitos, como manter a cabeça ativa e uma boa vida social, o que permite, pelo menos, minimizar a manifestação da doença. “Entre as atividades recomendadas para estimular a memória, estão: leitura constante, exercícios de lógica, jogos e participação em atividades de grupo”, indica Jullyanne Marques, gerontóloga da Dal Ben.
Não é tarefa fácil realizar o diagnóstico da doença de Alzheimer. “O diagnóstico do Alzheimer esta sendo efetivado cada vez mais precocemente, baseado nos sinais clínicos e nos marcadores biológicos do risco de desenvolver esta enfermidade”, explica Jacob-Filho. De acordo com Julltanne, a família do idoso tende a considerar os sintomas iniciais da doença como problemas decorrentes da idade avançada e não procura a ajuda de um profissional. Além disso, ao notar os sintomas da doença, o próprio portador tende a