Patologias obstétricas
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENFERMAGEM EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
DISCIPLINA: PATOLOGIAS GINECOLÓGICAS E OBSTÉTRICAS
DOSCENTE: MARIA DA CONCEIÇÃO M. CORNETTA
O pré-natal e o risco gestacional
DISCENTES: Maria Diane B. D. Monteiro Alana Andréa Luciana Soares Priscilla Mayra
Natal, 2013
A gestação apesar de ser um processo fisiológico, é um momento especial na vida de qualquer mulher, pois se caracteriza pela capacidade de abrigar e gerar um novo ser. As emoções femininas se intensificam devido às alterações hormonais que ocorrem neste período. A gestação leva a mudanças no contexto familiar e pessoal tornando necessária a construção de estratégias e atenção à saúde materna. (SILVA, SILVA, 2010) Toda gestação traz em si mesma algum grau de risco à saúde da mãe e do feto. No entanto, para um pequeno número delas, esse risco está aumentado, caracterizando-se, portanto, como uma gestação de alto risco, ou como prefere denominar alguns consensos em gestação que necessita de cuidados adicionais (NICE, 2010). A atenção materno-infantil tem prioridade na história da saúde pública, tendo várias políticas implantadas. No Brasil, a introdução do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) na década de 80 ampliou as ações de saúde destinadas à mulher, destacando a atenção pré-natal. A atenção pré-natal de baixo risco, realizada por médico e enfermeiro, refere-se ao conjunto de consultas programadas da mulher gestante, complementadas pelos demais profissionais de saúde da Equipe, objetivando o acompanhamento da gestação e a obtenção de uma adequada preparação para o parto e para os cuidados com o bebê (SILVA, SILVA, 2010). A atenção qualificada depende da provisão de recursos e da organização de rotinas com ações comprovadamente benéficas, evitando-se intervenções desnecessárias e