Patologias de concreto
Patologias do Concreto
São Paulo
2014
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Thiago Ossamu Nomura
RA: 2210204303
Patologias do Concreto
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia Civil, da Universidade Nove de Julho de São Paulo (Campus Barra Funda) para disciplina de Estrutura de Concreto Armado II.
Prof.° Eric Bruim de Lima Duarte
São Paulo
2014
O CONCRETO
Material não inerte, o concreto armado está sujeito a alterações ao longo do tempo, em função de interações entre os elementos que o constituem (cimento, areia, brita, água e aço), com os aditivos e com agentes externos, como ácidos, bases, sais, gases, vapores e micro-organismos. “Muitas vezes, dessas interações resultam anomalias que podem comprometer o desempenho da estrutura, provocar efeitos estéticos indesejáveis ou causar desconforto psicológico nos usuários”, diz o engenheiro Élvio Piancastelli, professor da Universidade Federal de Minas Gerais.
De acordo com o especialista só quando o desempenho da estrutura está ameaçado ou comprometido é que ficam caracterizadas as ‘enfermidades’ do concreto ou da estrutura, que podem ser congênitas – nascem com a estrutura – ou são adquiridas ao longo de sua vida, devido à ação direta de inúmeros agentes externos, incluindo usuários, ou ainda fenômenos físicos, entre eles, choques, terremotos, incêndios, enchentes, explosões, recalques e variações de temperatura.
RELAÇÃO SINTOMA X CAUSA
O professor ensina que é a partir dos sintomas que se inicia todo o processo de averiguação das causas e origem do fenômeno patológico, fundamental para o correto diagnóstico. O ideal, diz, é que as patologias do concreto armado sejam evitadas ou, então, tratadas para que não ocorra perda da estrutura ou de peças estruturais. “Nos últimos anos as normas vêm incorporando essas medidas mais intensamente – critérios de durabilidade –, que se fundamentam predominantemente nos mecanismos de deterioração do concreto (expansão e corrosão)