Patologias do concreto

Patologia do Concreto
Chamamos de patologia uma doença estrutural, ou seja, defeitos apresentado em qualquer edificação. A partir dos anos 90 no Brasil, começou a constatar-se um incremento na ocorrência de patologias nas estruturas de concreto. Descobriu-se que a causa destes acontecimentos deve-se a algumas situações que hoje explicam as ocorrências de uma forma aceitável de modo geral: a redução do consumo de cimento por m3 no concreto ocasionada pela melhoria da resistência dos cimentos nacionais (que proporcionou a aplicação de concretos com menores consumos de cimento, portanto mais “frágeis” e porosos), o grande volume de obras construídas nos anos 70 com cronogramas acelerados, o uso de estruturas mais ousadas e esbeltas, o incremento da agressividade ambiental e a própria queda de qualidade da mão de obra em geral.
As patologias são causadas por falhas na concepção do projeto estrutural, na escolha e uso inadequado dos materiais, na execução da obra e na falta ou ineficiência do controle tecnológico das obras. Obviamente que existem casos fortuitos, como um sinistro ocorrido por uma colisão ou um evento climático imprevisível. Com exceção desses casos, todos os outros são decorrentes de falha humana. No entanto, essas falhas humanas são ora causadas pelo pouco caso dos atores envolvidos na construção e ora causadas pela falta de preparação acadêmica, falta de conhecimentos científicos sobre o assunto e ineficiência na aplicação desses conhecimentos.
Os sintomas da patologia são fissuras, manchas, corrosão, eflorescência, ninhos de concretagem, flechas excessivas. O mecanismo é o processo pela qual tenha ocorrido a anomalia.
Essa anomalia pode ter seu surgimento no planejamento, projeto, matérias, execução e uso. E os agentes causadores podem ser cargas, umidades, variações térmicas, incompatibilidade de matérias, agentes biológicos, agentes atmosféricos, etc.
Principais Mecanismos de Desagregação.
Corrosão por carbonatação
Corrosão pela ação de