Patologia

TRABALHO DE PATOLOGIA

DOENÇAS DESMIELINIZANTES
O principal processo patológico nas doenças desmielinizates é a perda da bainha de mielina que circunda e isola o axônio. Os próprios axônios são relativamente preservados. A desmielinização resulta da lesão dos oligodentrócitos que produzem a própria mielina ou uma agressão direta, geralmente imunológica ou toxica, da própria mielina. As doenças desmielinanzantes, como as doenças degenerativas, são grupos de condições reunidas por um processo patológico comum e não por uma associação causal. As doenças mais importantes que ainda permanecem nessa categoria são a Esclerose Múltipla e suas variantes e as encefalomielites disseminadas agudas.
Esclerose Múltipla
Desde que a Esclerose Múltipla (EM) foi descrita pela primeira vez por Charcot, em 1868, a EM tem sido tema de estudos amplos, mais inconclusivos. O inicio dá-se entre os 20 e 40 anos em cerca de odis terços dos casos, sendo a doença rara antes dos 15 ou após os 50 anos de idade.
Epidemiologicamente, há um discreto excesso de mulheres na população de pacientes. A doença também é muito mais prevalente nas latitudes temperadas dos hemisférios Norte e Sul. É mais frequente em população descendente de Europeus, havendo uma incidência notavelmente baixa de EM nos povos Orientais, Africanos e Nativos.
As manifestações iniciais comuns são por estesias, neurite retrolrilbar, tênues sintomas sensitivos ou motores em um membro, ou incoordenação cerebelar. Embora nem todos os pacientes apresentem incapacitação total, o estágio final é geralmente marcado por mancha inconstante, incontinência e paralisia devida a desmielinização difusa cerebral e medular.
Como foi descrito, o desmielinização no EM é marcado por uma proeminente infiltração de linfócitos de células auxiliares (CD4) e supressoras(CD8) nas lesões. As áreas atuais de investigação se concentram no repertorio de receptores de células T usados por esses linfócitos e também no espectro de epitopos que eles