Patinação Artística no gelo - Ed. Física
História
A patinação no gelo surgiu no Norte da Europa. Não se sabe o que foi inventado primeiro, se foram os patins ou os esquis. É provável que as primeiras lâminas de patins tenham sido improvisadas a partir de ossos de animais, uma forma dos nossos antepassados se deslocarem sobre lagos e rios gelados.
No século XIV já se usavam patins de madeira nas deslocações onde a rede de canais existentes formavam autênticas “estradas de gelo” em cima das quais os patinadores viajavam durante o inverno. Mas foi na Escócia que a patinagem se transformou num desporto e foi aí que foram feitos os primeiros patins com lâminas de ferro, em 1572.
A Patinagem Artística no Gelo desenvolveu-se graças a Jackson Haines, um norte-americano que foi para Viena, na década de 1860, durante a guerra civil americana, e que viria a revolucionar a patinagem. Ele era um mestre de ballet que, ao ver os patinadores a dar voltas sem objetivos teve a ideia de introduzir a música, a coreografia e a dança na patinação no gelo. Nascia a Patinagem Artística ou “Figure Skating”. Jackson também é considerado como o inventor do patins de gelo moderno.
Haines tornou-se então num professor de dança de patinadores no gelo, e esta nova forma de patinação tornou-se muito popular. Ficou conhecido como mestre do gelo americano. Toda a Patinação Artística moderna (antigamente chamada de ‘Patinação de Fantasia’) cresceu a partir dos seus esforços.
A primeira competição internacional de patinação artística foi organizada em Vienna, Austria no ano de 1882. Entre os participantes, um Norueguês, Axel Paulsen, chamou a atenção com o seu desempenho, dando o famoso pulo que imortalizou o seu nome.
Já em 1892, por iniciativa da Federação Holandesa, foi fundada a Federação Internacional de Patinação (ISU), a mais antiga Federação Internacional de esportes de inverno.
A modalidade fez parte do programa das Olímpiadas de Verão de 1908 em Londres, mas em 1924 passou a integrar os Jogos