Pathwork
É importante perceber que cada personalidade, no curso da vida, geralmente na mais tenra infância, forma certas impressões devido a fatores e influências do ambiente ou a súbitas experiências inesperadas. Estas impressões ou atitudes são, geralmente, conclusões formadas pela personalidade. A pessoa vê e experimenta algo infeliz, uma das inevitáveis durezas da vida e, então, generaliza devido a esses acontecimentos formando, assim, certas idéias preconcebidas. Não são, totalmente desprovidas de algum tipo de lógica, uma lógica própria, de um tipo limitado e errôneo. E, à medida que os anos vão passando, estas conclusões e atitudes afundam cada vez mais no inconsciente, moldando, até certo ponto, a vida da pessoa em questão.
Chamamos tal conclusão de imagem, pois nós, espíritos, vemos o processo global do pensamento como uma forma espiritual - ou uma imagem.
Pensamentos, sentimentos e atitudes que estão desconectados com uma imagem fluem harmoniosamente com estas forças e correntes divinas adaptando-se espontaneamente, à necessidade imediata e mudando de acordo com a necessidade do momento e da situação. Mas as formas pensamento e sentimento que emanam das imagens errôneas são estáticas e congestionadas. Não fluem de acordo com as circunstâncias e criam desordens. As correntes puras que fluem através da alma humana ficam perturbadas e distorcidas. Estabelece-se um curto circuito. À medida que a personalidade se desenvolve, o conhecimento intelectual contradiz o "conhecimento" emocional, por isso a pessoa reprime o conhecimento emocional até que ele desapareça da visão consciente. Quanto mais se esconde o conhecimento emocional, mais potente ele se torna. Como se pode ter certeza que tal imagem existe em nós ? Em primeiro lugar, sabe-se que não é possível superar certas faltas, não importa o quanto se queira ou o quanto se saiba que elas são errôneas e indesejáveis. Esta é uma indicação de tal imagem. Já mencionei,