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• Origem
A fotografia em si não é uma invenção, mas sim a união de várias descobertas e invenções.
A primeira delas foi a câmara escura, em que a sua descoberta é atribuída ao filósofo Aristóteles (384-332 a.C.). Ela permitia visualizar eclipses solares sem prejudicar os olhos, através de um pequeno furo na câmara.
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Primeira ilustração de uma câmra escura, em 1544. O furo permitia a passagem de luz e a formação de imagens dentro dela, sendo que a nitidez da imagem formada dependia do tamanho do furo: quanto menor o furo, mais nítida era a imagem. O efeito colateral era o escurecimento da imagem formada, pois um furo menor permite passar menos luz.
• Evolução da câmara escura
Daí para frente à tendência foi cada vez mais o aprimoramento da caixa.
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Grande Câmara Escura em forma de liteira, construída em Roma 1646 por Athanasius Kircher.
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Câmara Escura em forma de mesa 1769.
No sentido de melhorar a qualidade e facilitar a visualização da imagem, no lugar da pequena abertura foi colocada uma lente biconvexa. Foi um grande salto que gerou o desafio da invenção da fotografia.
• As máquinas fotográficas
O aperfeiçoamento das câmaras escuras permitia que qualquer imagem fosse refletida perfeitamente num papel.
Principalmente por acidente, químicos foram descobrindo como alguns compostos de prata reagem à luz. Depois se descobriu que o tempo de revelação diminuiria para minutos usando-se vapor de mercúrio e tiossulfato de sódio.
Toda a química envolvida na vida de um fotógrafo começou a ser simplificada com a criação de placas secas com uma espécie de gelatina que já traziam os compostos químicos necessários para uma fotografia.
A cada foto, o filme era enrolado num carretel, e no final do processo, o filme era enviado para a fábrica, onde era revelado. O funcionamento do equipamento (Kodak n.1, lançado em 1888) é a descrição exata de como funciona uma câmera fotográfica