Passando da Análise ao Projeto
No desenvolvimento de sistemas orientados a objetos, a mesma representação é utilizada durante a análise e o projeto: o modelo de classes é utilizado para representar a estrutura das classes do sistema em ambas as fases.
A vantagem disso é que há uma uniformidade na modelagem do sistema durante o desenvolvimento, ao contrario do que acontece no desenvolvimento de sistemas que utilizam a metodologia de Análise e
Projeto Estruturados, em que várias notações diferentes são utilizadas na modelagem.
No entanto, essa uniformidade de representação tem a desvantagem de tornar bem menos nítidas separação entre o que é feito na análise e o que é feito no projeto.
Pode-se afirmar que as atividades realizadas na fase de projeto são as seguintes:
1- Detalhamento dos aspectos dinâmicos do sistema. 2 – Refinamento dos aspectos estáticos e estruturais do sistema.
3 – Definição de outros aspectos da solução.
Na modelagem de classes de domínio, uma pequena parte dos aspectos dinâmicos do sistema já é considerada quando os modeladores realizam as sessões CRC. Isso porque essas sessões simulam a colaboração entre objetos na realização de um caso de uso. Para fazer o detalhamento desse aspecto dinâmico, o modelo de interações, o modelo de estados e, menos frequente, o modelo de atividades do sistema devem ser construídos.
Durante a construção do modelo de classes de domínio, classes de fronteira, de controle e de entidade são identificadas. Esse modelo descreve as classes em um nível alto de abstrução, através da definição de suas responsabilidades.
A passagem do modelo de domínio para o modelo de especificação não é tão direta. Por exemplo, pode haver uma classe de domínio que resulte em várias classes de especificação. Pode também haver duas ou mais classes de domínio que resultem em uma única classe de especificação.
Um outro aspecto a considerar é a forma