PARTOS ALTERNATIVOS E SUAS IMPLICAÇÕES PSICOLÓGICAS PARA A MÃE E PARA O BEBÊ
Sobral, CE
O parto caseiro
Quando uma mulher decide dar a luz ao seu bebê em sua casa, é que deseja viver uma experiência inesquecível. É uma escolha que pede segurança no casal, além de pessoas para apoiarem, preparadas para detectar problemas e solucioná-los na medida em que seja necessário. Mas se existem mulheres que optam pelo parto caseiro com assistência, outras vão mais além. Escolhem ter seus filhos em casa, mas sem a assistência de uma parteira ou de um médico. A princípio parece uma decisão irresponsável, mas se consideramos que a mulher que decide pelo parto caseiro, ela já se prepara durante toda a gravidez, podemos considerá-la prudente. A mulher que decide a partir de uma forma particular, quer fazê-lo porque acredita que seu bebê nascerá de uma forma mais íntima e espiritual. Não é o mesmo escolher parir em casa que ter o bebê em casa por um acidente. Há diferenças. Quanto aos riscos, existem, mas do mesmo modo que nunca deixam de existir em qualquer tipo de parto.
Parto cesáreo/cesariana
A operação cesariana (também denominada cesárea) é o nome que se dá à cirurgia por via abdominal que corta o útero, com a intenção de se retirar a criança aí localizada. Inicialmente, só existia a cesárea post-mortem, que era o corte no abdome de uma gestante morta há poucos minutos, para se tentar retirar a criança ainda com vida.
Realmente, a cesárea é reservada, a princípio, aos partos difíceis. No início, ela foi empregada apenas nos casos de grande risco de vida para mãe, quando a criança impactava no canal de parto e não nascia, de forma alguma. Até porque, antes da época do antibiótico, fazer uma cesárea era algo temerário, com morte da mãe em grande parte dos casos, devido à infecção.
Hoje em dia as coisas são muito diferentes, mas o risco de infecção de uma cesárea ainda é muito superior ao de um parto normal, cerca de 7 a 10