parto cesario
A operação cesariana é uma técnica cirúrgica utilizada para retirar um feto de dentro do útero.
Para a realização da operação, é feita uma incisão transversal ou longitudinal (solução mais rara) sobre a pele da gestante, acima da linha dos pelos púbicos. São sucessivamente abertos só tecidos na seguinte ordem: Epiderme (tecido epitelial, pavimentoso estratificado e quiretinizado), derme (tecido conjuntivo), hipoderme (tecido adiposo)e a aponeurose dos músculos reto abdominais, separados os músculos na linha média e abertos o peritônio parietal, o peritônio visceral e a parede uterina. O próximo tempo é a extração do feto, seguida da retirada da placenta e revisão da cavidade uterina. São então suturados os planos anteriormente incisados.
Dentre os motivos de indicação para realização da cirurgia cesárea no lugar do parto vaginal ou parto normal, estas situações de sofrimento fetal agudo, placenta prévia, lesão por herpes ativa no momento do trabalho de parto, pro lapso de cordão, feto em posição transversal no momento do parto (mas um feto em apresentação pélvica não é necessariamente motivo de cesariana) e falha de indução quando há indicação de interrupção de gravidez.
Crítica a Cesariana
Em todo o mundo, verifica-se um grande aumento de nascimentos por via cirúrgica, o que é chamado por alguns de "epidemia de cesáreas". O fenômeno refere-se ao descumprimento das recomendações da Organização Mundial da Saúde, que preconiza com base em evidência científica que cerca de 15% dos partos necessitem de intervenção cirúrgica, sendo as outras 85% em média gestações de baixo risco que podem ser levadas a termo pelo parto vaginal - comprovadamente mais seguro e menos invasivo, com menores taxas de morbidade para a mãe e o bebê. Diversos países têm taxas de cesariana muito acima dessa recomendação, incluindo o Brasil, onde mais de 50% dos partos totais ocorre por via cirúrgica (e, na rede privada de hospitais, a taxa é de mais de 80% de cesarianas).