Partido Socialista Brasileiro
Esse processo começa em 1890, quando surgem os primeiros partidos operários; passa pela fundação da Central Operária Brasileira, em 1906; e permeia toda a década de 30, quando o baiano João Mangabeira, primeiro presidente do PSB, começa a despontar como líder socialista.
Em 1945, surge a Esquerda Democrática, grupo de oposição ao governo Getúlio Vargas, composto por liberais e socialistas, entre eles o próprio João Mangabeira, e que deu origem ao PSB, criado dois anos depois. No ano seguinte, foi criado o Partido da Esquerda Democrática na sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro (RJ), cujo programa e estatuto foram a base para a criação do PSB.
Os anos 50 marcaram um momento de grande crescimento econômico e, ao mesmo tempo, de participação política no país. O PSB rompeu definitivamente com a União Democrática Nacional (UDN), que passou a ser totalmente dominada pela direita.
Já em 1952, o PSB apresenta a candidatura de João Mangabeira à presidência da República. Embora tenha tido menos de 1% dos votos, o partido marcou posição crítica tanto ao getulismo quanto ao udenismo.
No início da década de 60, Miguel Arraes foi eleito governador de Pernambuco. Arraes foi membro-fundador e líder do PSB, ingressando no partido em 1990. Foi também nessa década que começou a ditadura militar, em que o PSB e outros partidos de inspiração socialista mantiveram-se vivos, mas na clandestinidade.
Somente em 1986 o PSB volta ao cenário nacional, quando realizou-se o primeiro encontro nacional do partido. Dez anos depois, o PSB emerge das eleições municipais como o partido que obteve maior crescimento e