Participação e construção
Arte e Tecnologia
6º semestre
Daniela Gomes Moreira
Fichamento: Participação e desconstrução.
Por uma lado, interessando-se por uma nova forma de comunicação em ruptura com o modelo mediático, uma tendência que procura fazer participar o espectador da própria elaboração das obras sob o modo de feedback cibernético, modificando assim tanto o estatuto da obra quanto aquele autor.
Mas a reflexão teórica, associada ao funcionamento intrínseco das tecnologias da comunicação e do cálculo que se infiltram no coração da sociedade.
Alguns trabalharam principalmente sobre a emissão, isto é, sobre a maneira pela qual a obra advém, pela qual ela se faz, e se pensa. Eles trarão à luz os fenômenos da criação, desmitificando-os e negando seguidamente toda expressão subjetiva.
Uma das soluções para tornar a obra mais próxima do espectador, sem associar, entretanto, plenamente, à sua criação, é a de instalá-lo no centro da obra.
A instalação torna-se um modo de apresentação muito divulgado, adotado tanto pela pop art quando pela arte conceitual, ou outras tendências.
O olho do observador navegava pelo meio e toma consciência das relações que ligam os elementos desta “supergestalt” que constitui a instalação, na medida em que ela aí penetra.
À medida que a informática se desenvolve e se torna mais acessível, estas diferentes interações entre as informações emitidas pelo espectador ou meio ambiente e captadas pelos captadores analógico-numéricos são controladas pelo computador e enriquecidas.
Uma outra forma de participação é o happening, espécie de celebração coletiva dedicada ao imaginário e animada por um artista que concebe o sentido geral mas cujo desenvolvimento pode ser completamente inesperado.
Uma das condições para que se instale uma retroação participação entre obra e o espectador é a disponibilidade perceptiva deste último.
O GRAV (Groupe de Recherche d'Art Visuel) se interessa pela instabilidade dos mecanismos