Participação jovem na política
Movimento estudantil
Em 1937 houve a criação da UNE (União Nacional dos Estudantes), fundada com objetivo de representar a juventude tanto no cenário das universidades, como na política. Com o passar dos anos e a criação de novas faculdades, essa representação só aumentou e era a voz dos grupos estudantis. Com o golpe militar em 1964, o movimento estudantil tornou-se a principal forma de oposição ao regime militar, expressando-se por meio de jornais clandestinos, músicas e manifestações, apesar da intensa repressão. O movimento estudantil manifestava-se não apenas contra a ditadura, mas também à política educacional do governo, que revelava uma tendência à privatização, principalmente do ensino superior. (SANTOS, 2009) De 1969 a 1973, a pressão política atingiu o seu ápice. Neste período, o movimento estudantil foi completamente desarticulado. Somente em 1974 começaram a surgir os primeiros sinais da recuperação do movimento estudantil. A nova geração de estudantes, que militaram e lideraram as frentes universitárias da década de 70, teve pela frente o árduo trabalho de reconstruir as organizações estudantis. O ápice da retomada se deu em 1977, ano marcado pela saída dos estudantes para as ruas. Grandes manifestações de protesto e passeatas públicas mobilizaram os estudantes em defesa da democracia. As reivindicações de caráter educacional não obtiveram grande destaque. Foram as reivindicações de caráter político que se tornaram a grande força motivacional a mobilizar os estudantes. (SANTOS, 2009) Nos dias atuais a UNE continua trabalhando em defesa dos direitos estudantis. Os partidos políticos também procuram atrair o jovem para filiasse, para mostrar sua representatividade nessa classe, buscam ter jovens que possam falar para outros jovens. A maioria dos jovens não desejar participar das práticas capazes de influenciar nas políticas públicas do país. E os que desejam participar, destacam-se os jovens mais