Parte 2 Teoria Do Planej Estrat
“O planejamento é a mais relevante e cerebral atividade do homem. A capacidade de planejar torna o homem único no reino animal.”
(Jack Bologna)
A atividade de planejamento sempre foi vista como fundamental à administração das empresas. Os primeiros pensadores da administração, como Henry Fayol, já descreviam o processo administrativo como composto de quatro etapas principais: planejamento, comando, coordenação e controle. Nessas primeiras concepções do processo administrativo, a empresa era vista como uma máquina, em que o Gerente-de-Topo verificava seu desempenho, comparava-o ao planejado e tomava para a correção de rumos.
Assim, é fácil entender que o planejamento fosse considerado uma atividade que permitia o controle sobre a alocação de recursos financeiros, com vistas ao alcance dos objetivos da empresa. Por isso, muitos administradores consideravam e consideram, até hoje, o planejamento como sendo uma atividade adjunta do controle orçamentário.
Uma grande mudança nos conceitos do processo de planejamento empresarial acabou ocorrendo, contudo, quando, motivadas pela necessidade de enfrentar ambientes externos cada vez mais turbulentos, as empresas “importaram” os conceitos estratégicos, há longos anos utilizados pelos militares, para sua utilização na gestão de empresas.
A partir dessa época, novas reflexões têm surgido sobre o conceito de planejamento que, modernamente, é considerado uma atividade política e social complexa, que não pode ser estruturada simplesmente por regras ou procedimentos quantitativos.
Apesar de tudo isso, a atividade de planejamento ainda é vista com indiferença por grande número de gerentes. As razões para isso são derivadas, principalmente, de três causas:
A primeira diz respeito ao imediatismo da maioria dos gerentes, ou seja, ao fato de que os gerentes, normalmente, se deixam envolver de tal forma pelas atividades do dia-a-dia da empresa, que acabam perdendo o controle do seu próprio tempo, deixando de