Parnasianismo
O Parnasianismo foi um movimento literário, especialmente poético, com origens no século XIX, na França. Os poetas parnasianos franceses que mais se destacaram foram: Théophile Gautier (1811-1872), Leconte de Lisle (1818-1894), Théodore de Banville (1823-1891) e José Maria de Heredia (1842-1905).
Os escritores parnasianos buscavam o sentido para a existência humana por meio da perfeição estética. Por isso, a preocupação residia na "Arte pela Arte", ou seja, a forma como caraterística principal da poesia. No Brasil, o marco inicial do parnasianismo foi a publicação da obra "Fanfarras", de Teófilo Braga (1843-1924), em 1882. Entretanto, a chamada "Tríade Parnasiana" era composta por Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.
Características do Parnasianismo
• Arte pela Arte
• Objetivismo e Universalismo
• Cientificismo e Positivismo
• Temas baseados na realidade (objetos e paisagens), fatos históricos, mitologia grega e cultura clássica
• Busca da perfeição
• Sacralidade e o culto à forma
• Preocupação com a estética, metrificação, versificação
• Utilização de rimas ricas e palavras raras
• Preferência por estruturas fixas (soneto)
• Descrição visual bem detalhada
Escritores Parnasianos Brasileiros
Teófilo Dias (1854-1889)
Teófilo Odorico Dias de Mesquita, sobrinho do poeta Gonçalves Dias, foi professor, jornalista, advogado e poeta brasileiro. Patrono da cadeira 36 na Academia Brasileira de Letras, em 1882 publicou "Fanfarras", obra que marca o início do parnasianismo no Brasil. Outras obras que merecem destaque: Flores e Amores (1874), Cantos Tropicais (1878), Lira dos Verdes Anos(1878), A comédia dos deuses (1888).
Olavo Bilac (1865-1918)
Um dos grandes escritores parnasianos, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, conhecido como "Príncipe dos Poetas Brasileiros", foi jornalista, tradutor, poeta e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Sua obra é caracterizada pela linguagem clássica, com conteúdos: