Parnasianismo
O CULTO À FORMA E A FÔRMA
A poesia pós-romântica (1860 – 1920)
• No fim da década de 1860 até o movimento modernista
de 1922, a poesia brasileira contou com diferentes vertentes. Dentre elas, destacam-se:
• A poesia filosófico-científica;
• A poesia realista (mais desenvolvida em Portugal);
• A poesia socialista;
• E a poesia parnasiana, a partir da década de 1880;
A poesia pós-romântica (1860 – 1920)
• Poesia filosófico-científica: desenvolveu-se
principalmente no nordeste. Os poetas dessa vertente queriam substituir a imaginação romântica pela verdade científica, captada pelos sentidos. A temática dos poemas gira em torno do positivismo, do darwinismo, da seleção das espécies, da luz elétrica, etc.
• Poesia realista: manifestou-se, mormente, no sudeste
(RJ e SP). Os poetas mostravam uma visão mais sensual da mulher e do amor, repudiando o ideal de beleza romântico. Tinha um caráter, às vezes, moralizante.
A poesia pós-romântica (1860 – 1920)
• Poesia socialista: os temas eram, geralmente, ligados à
crença na humanidade, no trabalho, na consciência, no saber, no progresso, na justiça social. Os poetas acreditavam na hipótese de um império universal e da comunhão de toda a humanidade.
• Pode-se dizer que a busca pela objetividade, a
preocupação social, a reflexão filosófica, o repúdio à melancolia, o amor carnal e a crença na razão são manifestações comuns a vários poetas desse momento, os quais se opunham à poesia romântica.
A poesia pós-romântica (1860 – 1920)
• “Síntese científica”, de Martins Júnior
Século dezenove! O bronze do teu vulto
Há de ser venerado, há de se impor ao culto
Dos pósteros, bem como impõe-se à escuridão
Um relâmpago, um raio, um brilho, uma explosão.
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[...] Ó século do labor!
As tuas criações, teus túneis, teu vapor,
Tuas forjas, teu ar, tua eletricidade,
Tua filosofia e tua heroicidade.
Romantismo e Parnasianismo
Romantismo e Parnasianismo