Parnasianismo no Brasil

Parnasianismo no Brasil

O Parnasianismo tomou conta da poesia até que o Modernismo brasileiro chegou.
A importância desse movimento no Brasil se deve pela extensão de sua influência, tendo em vista que sua forma estética dominou a história literária do país por muito tempo e também se deve pelo grande número de poetas. Em meados do século 1870 e 80 a diminuição de obras românticas no Brasil foi brusca. Submetidos a uma crítica severa de gerações insatisfeitas com a forma estética do romantismo.

Pode-se dizer que 1880 foi a década da poesia científica, socialista e realista.
Os primeiros nomes influentes foram: Gonçalves Crespo e Artur de Oliveira. O Parnasianismo surgiu fraco no Brasil, embasado pelos versos de Luís Guimarães Júnior (Sonetos e Rimas – 1880) e Teófilo Dias (Fanfarras – 1882), e tomou seu verdadeiro espaço com Raimundo Correia (Sinfonias – 1883) Alberto de Oliveira (Meridionais -1884) e Olavo Bilac (Relicário – 1888).
O Parnasianismo Brasileiro por mais que seja de grande influência do Parnasianismo Francês, não é uma cópia fiel dele. O Parnasianismo Brasileiro não obedece a mesma objetividade e descrições realistas, não consiste no sentimentalismo romântico, e não larga o subjetivismo. É preferível rimas ricas, formas fixas, acima de tudo o soneto.
O Parnasianismo no Brasil se caracteriza pela objetividade, universalismo e a estética, a estética exige a forma perfeita. Os poetas tendem para o pessimismo ou para o sensualismo.
O movimento teve outros grandes poetas no Brasil, como: Vicente de Carvalho, Machado de Assis, Luis Delfino, Bernardino Lopes, Francisca Júlia, Guimarães Passos, Carlos Magalhães de Azevedo, Goulart de Andrade, Artur Azevedo, Adelino Fontoura, Emílio de Meneses, Antônio Augusto de Lima, Luís Murat e Mario de Lima.
Em 1890 o Parnasianismo começou a perder forças para o Simbolismo. Essa nova literatura foi bem aceita no Brasil pela sua poética fácil. O Parnasianismo foi muito além do tempo esperado, se manteve