Parmênides
Parmênides era figura admirada pelos filósofos de seu tempo. Teve uma vida sempre sóbria e regrada, mas não é possível afirmar isto com certeza, pois pouco sabe-se sobre sua vida. Relatos de alguns estudiosos indicam que ele tenha passado por Atenas ao completar seu 65º aniversário. Por lá, conheceu Sócrates e se tornou seu amigo.
A obra “Sobre a Natureza” é o livro de maior importância que expressa seu pensamento. Este livro pode ser considerado um poema filosófico que Parmênides dividiu em duas partes: uma fala sobre o caminho opinativo e a outra tenta explicar o caminho da verdade. Parmênides batizou a primeira de “dóxa” e a segunda de "alétheia".
Nas palavras do próprio filósofo: “É preciso que tu aprendas: / o sólido coração da bem redonda Verdade / e as opiniões dos mortais, nas quais não há verdadeira certeza. / E, no entanto, também isso aprenderás: como as coisas que parecem deviam verdadeiramente ser, sendo todas em todos os sentidos”.
Apenas para tornar mais clara a sua doutrina, podemos dividi-la em:
Unidade e a imobilidade do Ser O mundo sensível é uma ilusão O Ser é Uno, Eterno, Não-Gerado e Imutável Não se confia no que vê
O pensador acreditava que nosso pensamento seria capaz de alcançar a compreensão total, genuína. De todos os filósofos que precederam Platão, Parmênides é considerado o que mais influenciou as gerações posteriores. Ele pregava que a matéria é imutável, imóvel, indivisível e nada pode destruí-la.
Sobre isso, há um excerto onde ele explica: “(o Ser) E tampouco é divisível, porque é inteiramente igual; / nem existe em algum lugar um de mais que possa lhe impedir de ser unido / nem um de menos, mas todo inteiro está pleno de ser. / Portanto, é continuamente todo