Paris no tempo do Rei Sol
Boileau teve total razão ao fazer essa afirmação, pois Paris encontrava-se em período de caos, com escassez de alimentos e enorme tensão social. A sensação de insegurança, graças aos gatunos que atacavam até mesmo durante o dia, tomou Paris. Tais gatunos tinham categorias próprias, sendo classificados pelo tipo de crime em que tinham especialidade em cometer. Súplicas eram feitas ao rei devido a enorme necessidade que a população passava e algumas medidas foram tomadas para amenizar a situação. Todos aqueles que eram soldados dispensados, vadios armados de espadas e mendigos não nativos de Paris, ou seja, que de alguma forma ameaçavam a segurança, teriam que deixar a cidade. Caso a ordem fosse desobedecida ou ignorada, punições específicas existiam para cada caso. Devido à liberdade vigiada de perto não era possível nem mesmo expressar indignação com a situação em que os franceses se encontravam, sendo punido cruelmente aquele que ousasse se pronunciar. Haviam inúmeros refúgios onde os bandidos se recolhiam, mas o conhecimento da localização destes refúgios não era o suficiente. Policiais não ousavam penetrar nestes locais. O número de miseráveis aumentava a cada período de escassez e no inverno a situação piorava. Os roubos em tal época estendiam-se até mesmo à roupas e perucas. Frases como “Paris não passa de um teatro de horrores” no decorrer do tempo iam se tornando cada vez mais comuns e freqüentes.
PERGUNTA
A sensação de insegurança vivida em Paris naquela época pode ser comparada a alguma localidade no mundo contemporâneo?
RESPOSTA
Síria
A Síria vive há várias décadas um regime com ausência de democracia, sua população tem em seu passado histórico lembranças de violência e sofrimento, que acumulados ao longo do tempo contribuíram para o estopim do movimento popular pela democratização do país, dando inicio a grupos de oposição