Parasitoses dos caprinos e ovinos
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL
PARASITOSES DOS CAPRINOS E OVINOS
SALVADOR – BAHIA
2003
PARASITOSES DOS CAPRINOS E OVINOS
1. INTRODUÇÃO
A importância da saúde do rebanho relaciona-se à produção, pois, é preciso que os animais estejam sadios para que possam expressar todo seu potencial genético e responder às técnicas de manejo utilizadas, e neste caso, nas espécies caprina e ovina as doenças parasitárias assumem especial destaque.
2. HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
A higiene das instalações é importante sob o ponto de vista sanitário, pois evita a disseminação de doenças no rebanho. Deve-se raspar e varrer as fezes dos animais periodicamente, para evitar disseminação de doenças. Convém-se prestar atenção para limpeza de bebedouros, saleiros e comedouros.
3. SEPARAÇÃO DOS ANIMAIS JOVENS
Os animais jovens devem ser mantidos separados dos animais adultos, considerando-se que os primeiros são mais sensíveis às doenças, enquanto os últimos são mais resistentes, e pode ocorrer caso em que os adultos, aparentemente sadios, funcionem como agentes disseminadores das doenças.
4. VERMIFUGAÇÃO
A incidência de verminose é comum em caprinos. Os animais doentes ficam fracos, apresentam diarréia, perdem o apetite e ficam com os pelos arrepiados e sem brilho. Os prejuízos observados são: diminuição de fertilidade, crescimento retardado, queda da produção de leite e aumento da mortalidade, especialmente em animais jovens.
O controle das verminoses deverá ser feito através de vermifugação a cada quatro meses, iniciando-se com cabritos aos 30 dias de nascidos. Recomenda-se a troca do vermífugo a cada três aplicações, podendo ser usado os seguintes produtos: Ripercol, Panacur, Systamex, Ivomec, Albendozole e etc - todos devem ser aplicados por via oral.
Deve-se proceder três