Parasitologia
Para = “ao lado de”
Sitos = “alimento”
Parasitismo é a associação entre dois seres vivos, onde o benefício é unilateral.
Os parasitas podem ser denominados endoparasitas, quando vivem ligados à superfície
externa de seu hospedeiro; ou ectoparasitas, quando vivem dentro de seu hospedeiro.
Uma vez ligado ao seu hospedeiro, o parasita sempre trará danos através de ações
espoliativas, que podem ser: mecânicas (ganchos e ventosas), traumáticas (lesões),
compressivas, irritativas ou tóxicas (excretas tóxicas que estimulam o sistema imune – produção
aumentada de eosinófilos) ou “facilitadoras” (lesão do epitélio, permitindo o aparecimento de
inflamações causadas pelas bactérias intestinais).
Todo ser vivo possui um ciclo de vida, onde nasce, cresce, se multiplica e morre. O parasita
não é diferente. Seu ciclo de vida, também chamado de ciclo evolutivo, compreende um conjunto de
transformações que se sucedem em um único hospedeiro ou em vários, com ou sem passagem pelo
meio exterior e que permitem ao parasita atingir a forma adulta da geração seguinte. Por tanto, são
determinados dois principais tipos de ciclo de vida parasitária: ciclo monoxênico, onde apenas um
hospedeiro está envolvido; e ciclo heteroxênico, quando dois ou mais hospedeiros estão envolvidos.
Diferentes tipos de Hospedeiros
- Hospedeiro Definitivo: aquele que possui a forma adulta do parasita, ou seja, a forma
sexuada.
- Hospedeiro Intermediário: aquele que permite o desenvolvimento de formas larvares, ou
formas assexuadas do parasita.
- Reservatório natural: ser vivo (ser humano, outro animal ou vegetal) ou substrato (como o
solo) em que um parasita pode viver e se reproduzir, e a partir de onde pode ser veiculado
para um hospedeiro. Não sofre com o parasitismo.
- Vetor: Todo inseto que carrega ou transporta o agente etiológico. Ele pode ser mecânico, no
qual não ocorre a multiplicação do