Paralelismo "o clube dos poetas mortos" com a filosofia
O contexto do filme retrata um colégio interno exclusivamente para rapazes, no entanto os alunos desse colégio, para além de alunos são também como marionetas. Isto é, eles vão contra todas as suas ambições para terem o futuro que os pais (os “tutores”) lhes escolhem.
O professor Keating (que podemos denominar como o “filósofo”), ex aluno daquele colégio e também ex membro do “Clube Dos Poetas Mortos”, decide adotar outro método de ensino, para motivar mais os alunos, fazendo-os pensar por eles próprios.
Deste modo, os alunos decidem lutar para cumprir os seus objetivos de vida.
Neill é o aluno que mais marca este filme. Este sempre quis seguir uma carreira artística, no entanto o seu pai tem outro futuro para ele. Neill percebe que tanto os pais como os professores tentam decidir a sua vida, e assim ele tenta libertar-se, tenta seguir os seus sonhos, porém, o seu pai assume um total controlo sob o filho, obrigando-o assim a ser médico. Frustrado por viver face às ambições dos outros, Neill suicida-se.
Podemos concluir que os alunos tentaram libertar-se, porém, os seus pais, que assumem o papel de tutores, impediram esta libertação, fazendo com que os seus filhos não seguissem o seu próprio caminho, mas sim aquele que eles lhes escolhiam, aquele que eles achavam ser o mais correto para eles. Ou seja, os alunos viviam à base daquilo que os pais achavam e decidiam para eles, sem terem direito a fazer as suas próprias escolhas e a serem obrigados a viver na realidade dos