Paraiso Paleolitico : Coketown
Até o sec XIX, tinha havido certo equilíbrio nas atividades dentro da cidade. Embora o trabalho e o comercio fosse sempre importantes, a religião e as artes e divisões reclamavam sua parte das energias do citadino. Mas a tenfencia a concentração na atividades econômicas e a considerar como desperdício de tempo o esforço gasto noutras funções, pelo menos fora da casa, vinha crescendo continuadamente desde o sec XVI. Se o capitalismo tendia a expandir os domínios do mercado e transformar cada parte da cidade numa comodidade negociável, a mudança nos trabalhos manuais urbanos organizados para a produção fabril em larga escala transformou as cidades industriais em sombrias colmeias, a bater, guinchar, a expelir rolos de fumo de doze a quatorze horas do dia, algumas vezes durante as vinte e quatro horas. Os agentes geradores da nova cidade eram a mina, a fabrica e a ferrovia .
O sonho barroco do poder e do luxo , tinham finalidades humanas: os prazeres tangíveis da caça, da mesa de jantar, cama, achavam-se constante e tentadoramente a vista. Mesmo para os deleitos sensuais apoiava-se numa doutrina de exerção produtiva, avareza consumidora e negação fisiológica. Entre 1820 e 1900 a destruição e desordem dentro das grandes cidades e semelhantes àquela do campo de batalha, proporcional a própria extensão de seu equipamento e ao poder das forças empregadas.
O industrialismo, a principal força criadora do sec XIX produziu o mais degradado ambiente urbano que o mundo jamais vira. A base politica daquele novo tipo de agregação urbana apoiava-se em três colunas principais: a abolição das guildas, a implantação do mercado de trabalho aberto e competitivo e a manutenção de dependências estrangeiras como fonte de matérias- prima. Na verdade esses avanços técnicos dependiam socialmente da invenção de novas formas de organização corporativa e administração. A base desse sistema na ideologia do período foi considerada o individuo atômico,