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O termo manuscrito também é usado para o texto original de um autor (escritor, poeta, ensaísta etc.), em oposição ao texto revisto ou editado posteriormente por outras pessoas que não o autor.
Quando escrito pela mão do autor o manuscrito designa-se por manuscrito autógrafo.Definir o que é um documento é uma tarefa complexa e difícil, haja vista as diferentes ciências modernas trabalharem com conceituações muitas vezes distintas e, quiçá, antagônicas. Para a História, o termo “documento” já foi sinônimo de documento escrito, preferencialmente oficial, desde que demonstrada sua veracidade. Através de documentos cartoriais, diplomáticos e estatais era possível escrever a História, a “verdadeira História”, pautada pelos estudos políticos e econômicos.
No limiar do século XX, porém, a História começou a ampliar seu objeto de análise e, paulatinamente, alterou, também, sua concepção de documento. A partir de então, todo tipo de vestígio da ação humana – canções populares, cartas de amor, retratos, pinturas rupestres, relatos orais – começou a ser reconhecido como um documento. Logo, de forma sucinta, podemos definir um documento como qualquer vestígio deixado pelos homens ao longo do tempo ou então, adotando uma terminologia arquivística, “unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato” [*1].
A palavra “manuscrito” é originária do latim manus (mão) scriptu (escrito), cuja tradução seria “escrito à mão”. Esse tipo de documentação se incorporou à História do Brasil a partir da ocupação portuguesa, iniciada oficialmente em 1500. De uso restrito à documentação oficial, devido ao custo da tinta, ao preço do papel e à falta de letramento da sociedade colonial, os documentos manuscritos foram, pouco a pouco, se incorporando ao cotidiano dos brasileiros