Paradoxo global resenha
DIRETORIA ACEDÊMICA DE ENSINO E CIÊNCIA
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
GEOGRAFIA E TECNOLOGIA
DISCENTE: SUZETE CÂMARA DA SILVA
JOHN, Naisbitt. Impelindo o Paradoxo: A Revolução nas Telecomunicações. In. Paradoxo Global: quanto maior a economia mundial, mais poderosos são os seus protagonistas menores: nações, empresas e indivíduos. Tradução Ivo Korytovsk. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
RESENHA
O paradoxo global é motivado pela revolução nas telecomunicações. Isso é fato, tendo em vista as necessidades de infraestrutura das empresas e, por conseguinte a necessidade de novos meios ou pelo menos mais avançados para continuar mantendo sua estrutura e seu poder de alcance. Alcance torna-se a palavra de ordem nesse contexto em tempos de descentralização, em tempos de globalização. Segundo Milton Santos, os pequenos espaços como as regiões não desaparecem em meio a Globalização. Pelo contrário, elas se mostram. Antes, pelas contradições em relação aos grandes centros, hoje pela nova divisão territorial do trabalho, cujas empresas buscam cada vez mais áreas afastadas dos grandes centros onde sua produção possa escoar melhor, onde seus benefícios fiscais sejam considerados e onde a mão de obra contribua para menores gastos, maiores produções e mais lucros. Dessa forma, a descentralização contribui nesse processo. A sede das empresas concentradas antes em um só país hoje se encontram com filiais em muitos outros países. O alcance é maior; as telecomunicações precisam ser “maiores”. Por isso já se fala no insucesso do tratado de Maastrcht que procura transcender o comércio e unir politicamente os países em direção a uma política externa e à defesa comuns, bem como uma moeda comum. Se Maastricht se tornar uma realidade estará fora de sintonia com os nossos tempos. Para o fortalecimento da economia global faz-se necessário o fortalecimento dos protagonistas