Paradoxo de epicuro
§ Se Deus for onipotente e onisciente, então tem conhecimento de todo o Mal e poder para acabar com ele, ainda assim não o faz. Então Ele não é Bom.
§ Se Deus for onipotente e benevolente, então tem poder para extinguir o Mal e quer fazê-lo, pois é Bom. Mas não o faz, pois não sabe o quanto Mal existe e onde o Mal está. Então Ele não é onisciente.
§ Se Deus for onisciente e benevolente, então sabe de todo o Mal que existe e quer mudá-lo. Mas isso elimina a possibilidade de ser onipotente, pois se o fosse erradicava o Mal. E se Ele não pode erradicar o Mal, então por que chamá-lo de Deus?
Como vimos à filosofia de Epicuro é totalmente voltada para o prazer e a liberdade do homem!
Visto que ele doutrinava o não temor a morte e a reflexão para alcançar a aponia e a ataraxia.
Sua análise sobre a constante explicação do homem para a origem de tudo como um ser onisciente e onipotente criador de todas as coisas e que também controla nosso destino e também pode agir ao nosso favor se o adorarmos.
Na cultura grega em sua mitologia, não necessariamente essa entidade deveria ser benevolente, e no caso, um panteão formado por várias divindades! Então a adoração do deus da Guerra, por exemplo, poderia ajudar o soldado e o país na batalha. Embora o deus da Guerra não necessariamente precisasse ser benevolente, mas precisasse ser afagado para em retribuição conferir vantagem ao adorador.
Porém esse tipo de atitude sempre gerou muita superstição, e críticas dos mais intelectualizados, e não seria diferente numa cultura de acadêmicos e pensadores para quem não era escravo na cultura grega clássica.
Então um Deus para ter "o direito" de ser adorado ele deveria ser benevolente não apenas onisciente e onipotente.
Neste caso caímos numa nova questão de um mundo físico onde