PARADIGMA CLÁSSICO
Jean Jacques Rousseau: Sociabilidade e Moralidade:O Discurso sobre as Ciências e as Artes.Sociabilidade e Moralidade: traçou um perfil negativo sobre o homem sociabilizado e sobre tudo o que faz parte da sua vida – as suas instituições políticas, o seu sistema de educação, a sua linguagem, as suas artes e ciências e seu comportamento moral. Ele analisa as civilizações clássicas (Grécia e Roma) e conclui que a sociabilidade é um mal que está presente entre os homens há muito tempo. A sociabilidade, já há muito tempo se faz presente de modo negativo, incitando os homens à dissimulação. O que existe para Rousseau é uma História de uma moralidade, uma sociedade pouco concordante com princípios como a igualdade, a liberdade e a transparência nas relações humanas. Gregos >Iluministas> Corrupção. A história da humanidade tornou-se palco de uma moral das aparências.O que significa uma moral das aparências? Uma moral estabelecida em função da sociabilidade, afirmada por valores como polidez, decoro, honradez, cinismo, agradabilidade e, fundamentalmente, conduzida sob o véu da dissimulação. Apesar disso, ao formular a tese da corrupção moral dos homens e das instituições, não está afirmando que os homens em si são maus ou perversos. O homem civilizado é reprovado porque ele é parte essencial submetida ao processo negativo de desenvolvimento da História. Não dirigimos a História, somos conduzidos por ela, transformados, impedidos de ser nós mesmos. Se o processo de corrupção é a própria lei do movimento da transformação da História, a inspeção da realidade atual representa, assim, o mais avançado estágio desse movimento. Uma inspeção que mostra o