Parada cardio respiratoria
O óbito fora do ambiente hospitalar quase sempre ocorre por fibrilação ventricular2,3, mas geralmente não está associado a episódio de infarto agudo do miocár¬dio, ao contrário da PCR que ocorre nos hospitais onde o infarto agudo do miocárdio ou as doenças sistêmicas são os principais responsáveis2.
A avaliação do paciente não deve levar mais que 10 se-gundos4 e a ausência de manobras de reanimação em aproximadamente cinco minutos levam a alterações irreversíveis dos neurônios do córtex cerebral5.
Cabe ao médico garantir adequadas ventilação e cir¬culação artificial, bem como utilizar adequadamente os fármacos recomendados.
O conhecimento e atualização quanto às recomenda¬ções das novas diretrizes da RCP são essenciais para reduzir a mortalidade associada a PCR dos pacientes de qualquer faixa etária.
O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento do médico sobre o diagnóstico e tratamento atual da pa¬rada cardíaca através de questionário.
DIAGNÓSTICO DA PCR
O diagnóstico deve ser feito com a maior rapidez possível e compreende a avaliação de três parâmetros: responsividade, respiração e pulso (Figura 2).
A responsividade deve ser investigada com estímulo verbal e tátil. O estímulo verbal deve ser efetuado com voz firme e em tom alto, que garanta que a vítima seja capaz de escutar o socorrista. O estímulo tátil deve ser firme, sempre contralateral ao lado em que se posiciona o socorrista, para evitar que o mesmo seja agredido, involuntariamente, por pacientes semiconscientes.
Se não houver resposta, considera-se que a vítima esteja em situação potencialmente