Paracoccidioimicose

PARACOCCIDIOIDOMICOSE:
ASPECTOS GERAIS:
Infecção ou doença causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis
Micose sistêmica mais comum e endêmica da maioria dos países latinos
Espécie: Paracoccidioides brasiliensis
Gênero: Moniliaceae
Ordem: Moniliales
Se trata de um fungo assexuado e termodimórfico, formando:
- Colônias de levedura (a 33 - 37°)
- Micélio filamentoso nas culturas mantidas a 19 - 28°
Cortes histológicos e exames microscópios: Levedura arredondada ou ovalada e de parede espessa, com duplo contorno, contendo uma ou duas vesículas de lipídios no interior do citoplasma.
Leveduras podem ser isoladas ou formar pequenos agregados de células com diversos diamêtro. Podendo mostrar um único ou múltiplos brotamentos (Blastoconídeos ligados à célula mãe por pontes celulares estreitas e curtas)  Formação de figuras como “roda de leme” e “Mickey mouse”.
Cultivando o fungo a 37°C, em aproximadamente 10 dias surgem, na superfície do meio de cultura, colônias de levedura de cor creme, onduladas e com dobras e reentrâncias  Aspecto cerebriforme. Friáveis e facilmente destacáveis.
A 20 – 25°C, colônias de micélio surgem em 2 a 4 semanas, desenvolvendo-se, lentamente, a parte inferior amarronzada e aderida ao meio de cultura, e a superior, aérea e de cor branca, formada de filamentos (aspecto algodonoso)  Ao exame microscópico: Hifas finas e septadas, com clamidósporos terminais e intercalados.
Cultivo em meios pobres em carboidratos: Fungo produz artroconídeos e outros tipos de conídeos.
Seu desenvolvimento se dá em meio mínimo contendo sais minerais, glicose, metionina e tiamina, sendo requerida a adição de CISTEÍNA para a transformação do micélio em levedura.
Produz urease e proteases
Parede celular: Varia em composição de acordo com sua forma. A alfa-glucana é exclusiva nas Leveduras, que tbm contêm 5% de beta-glucana e quitina, essa forma tbm possui paresde celular mais espessa, sendo formada de uma camada externa de fibrilas entrelaçadas