Para que filosofia
As evidências do cotidiano
Nosso cotidiano é cheio de afirmações, perguntas, respostas, negações. Quando eu pergunto “que horas são?” ou que “que dia é hoje?” espero receber uma resposta óbvia, exata. Quando faço essas perguntas, acredito que o tempo possa ser medido em horas e dias, que o passado possa ser lembrado ou esquecido, e o futuro, desejado ou temido. Uma pergunta simples contém várias crenças não questionadas por nós.
A autora busca mostrar que crenças não questionadas nós mantemos como, por exemplo, quando perguntamos às pessoas "Que horas são? “ queremos saber a hora exata em que nós nos encontramos, e admitimos que o tempo existe, que passa e que pode ser medido. Mas o que seria, a meu ver, o certo a se fazer é indagar sobre o que é o tempo, tentar entender algo que já temos como uma das coisas mais normais do mundo. O Objetivo da filosofia é o de levantar perguntas, levantar o porquê das coisas, instigando as respostas diversas, por este motivo, enriquecedoras e atuais.
Nossa vida cotidiana é toda feita de crenças religiosas, da aceitação das evidências que nunca questionamos porque nos parecem óbvias. Cremos no espaço, no tempo, na realidade, na qualidade, na quantidade, na verdade, na diferença entre realidade e sonho ou loucura, entre verdade e mentira; cremos também na objetividade e na diferença entre ela e a subjetividade, na existência da vontade, da liberdade, do bem e do mal, da moral, da sociedade.
O ser humano se enriquece quando entra em contato com as diferenças de outro ser humano, em que os pensamentos interagem, amoldando-se.
Atitude Filosófica
Todas as vezes que saímos do cotidiano temos uma atitude filosófica. Essa é a maior característica da atitude filosófica, a de construir, através do questionamento e da problematização, o ser humano indaga o porquê das coisas e começa a construir novos mundos para resolver sua perplexidade diante dos fatos absurdos do mundo. Ou quando alguém decide investigar opiniões ao