Para Durkheim
Os fatos sociais são gerais, independentes e externos. São sociais porque independem da manifestação individual, não são propriamente orgânicos e psíquicos.
Segundo Durkheim, para um sociólogo consiga aprender a realidade dos fatos, sem distorcê-los de acordo com seus desejos e interesses particulares, deve deixar de lado seus pressupostos, valores e sentimentos pessoais em relação daquilo que está sendo estudado. Simpatia e paixão dificulta o conhecimento verdadeiro, fazendo confundir o que vemos como aquilo que queremos ver. Tendo que ter uma neutralidade.
Com a finalidade não só explicar a sociedade como também encontrar solução para a vida social.
A sociedade, apresenta estados que podem ser considerados estados normais ou patológicos, isto é, saudável ou doentio.
Quando um fato coloca em risco a harmonia, estamos diante de um acontecimento de caráter mórbido e de uma sociedade doentia. Portanto, normal é aquele fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de uma determinada sociedade. Patológico é aquele que se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social.
Sendo assim, tudo que o indivíduo faz foi determinado pela sociedade, sendo marionete da sociedade, e com isso a sociedade determina o individuo.
Para Weber os fatos sociais não são coisas, mas acontecimentos que os cientistas percebem e procuram desvendar. A neutralidade se torna impossível. Entretanto, uma vez iniciada o estudo, deve-se conduzir pela busca de maior objetividade na análise dos acontecimentos.
A realidade não é estática, é um fluxo constante, sempre mudando, a realidade social para Weber nada mais é algo construído a partir de que o individuo faz. Na medida em que agimos é construída a realidade social.
Motivo Ação Social