Para defender o planeta
O planeta Terra passa por um período de construção de novos paradigmas e reflexões sobre os rumos da vida do ecossistema planetário. O apelo mundial é pela preservação da vida do Planeta, por uma alternativa ao sistema capitalista mundial que aprofunda o ataque direto ao ecossistema do planeta, contribuindo de forma irresponsável para os desequilíbrios tanto no âmbito social, afetando a vida da espécie humana, quanto no ambiental, proporcionando condições climáticas que geram catástrofes como enchentes, maremotos, além do ponto de grande enfoque da comunidade internacional: o aquecimento global. O dia 22 de abril é dedicado ao Planeta Terra e é um convite à mudanças de atitudes.
A veterinária Bárbara Malheiros mora em Rio das Ostras, no bairro Jardim Mariléa e expõe alguns dos pontos que fazem do planeta Terra um lugar ecologicamente desequilibrado. Ela aponta alguns dados que levaram o planeta a uma situação de alerta, por exemplo a quantidade de automóveis em circulação no mundo: 600 milhões. "Só em São Paulo, são 6 milhões de automóveis. Quantidade equivalente à toda a frota da Argentina", pontua Bárbara. Além disso, o número exorbitante de gado no planeta é uma forma de gerar desequilíbrio ambiental e social. Hoje, existe aproximadamente 1,5 bilhão de cabeças de gado espalhados pelo mundo. "Para cada abate de bovino são gastos 600 mil litros d´água. Num mundo onde 1/3 da população passa fome, 40% da produção de grãos é destinada para o gado", afirma ela, fazendo referência a João Meireles um defensor do meio ambiente e da Amazônia.
De acordo com dados, 10 a 20% da população mundial come carne, enquanto mais de 30% passa fome. "João Meirelles sugere que os grãos produzidos para alimentar o gado sejam direcionados para a população faminta. A opção pelo consumo de carne é tamveis pela fome no mundo", conta Bárbara. Ainda segundo dados apresentados no texto de João Meirelles, cada