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Professora Orientadora: Adriana Torquete
Ana FERREIRA
Bruna CAMPOS
Dyenipher ARIANE
Gabriel MELO
Igor PINHEIRO
Jonathan FELICIANO
Julia DUARTE
Lígia SILVA
Luan CARVALHO
Nathan RODRIGO
Renan CALEGARI
Renato LÚCIO
Victor HUGO
Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo - SP
RESUMO:
Neste estudo abordamos desde as origens do Funk nos Estados Unidos em meados da década de 60 até a atualidade, passando por várias transformações de linguagem e estilos, sempre se adequando a realidade vivida pela população que usufrui desta cultura. E também as diferenças entre vestimentas, palavras e danças no Funk em diferentes lugares e épocas seguindo o comparativo de Nestor Garcia Canclini para com as cidades paranóicas.
Palavras-chave: Funk; Cultura; São Paulo; Rio de Janeiro; Classes Sociais.
O Funk como representação cultural no Eixo Rio - São Paulo
O Funk é definido como um gênero musical de ritmo dançante e repetitivo, originário dos EUA, por volta da década de 60. Foi resultado da junção de outros gêneros, como: soul, jazz e blues. Mas será que ele é apenas isso? Neste estudo, analisaremos todas as esferas representativas do Funk no seu âmbito social, cultural e comportamental perante a sociedade.
Na década de 1980, o antropólogo Hermano Vianna foi o primeiro cientista social a abordar o funk como objeto de estudo, em sua dissertação de mestrado que daria origem ao livro O Mundo Funk Carioca (1988).
O Funk carioca foi influenciado nos anos 80 por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas erotizadas e mais rápidas. Depois de 1989, os bailes Funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente, as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do Funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido. O Funk carioca é bastante popular em várias partes do Brasil e inclusive no exterior, chegou a ser uma das grandes sensações do verão europeu