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. Os tradicionais recursos organizacionais já não mais atendem as necessidades das empresas que atuam em um competitivo mercado dinâmico e instável. Discutir gestão estratégica de pessoas é discutir práticas de gestão de pessoas com foco no negócio e nos resultados da empresa, ou seja, é garantir um estreito alinhamento das ações e programas da área com as estratégias e objetivos globais da organização. Será que todas as empresas conseguem esse alinhamento? Nossa experiência profissional diz que não: às vezes a gestão de pessoas vai numa direção, e a empresa, por suas estratégias, busca outro destino. Para obter esse alinhamento a área de pessoas não pode ficar sob responsabilidade de uma única unidade administrativa da empresa, todos precisam assumir a responsabilidade de gerenciar, ou melhor, liderar pessoas. Compete a todos os gestores da empresa, desde a alta administração até a baixa gerência, assumir o papel de gestão de pessoas. Para que isso ocorra a área de gestão de pessoas precisa descentralizar suas práticas, por meio de um processo intenso de capacitação e sensibilização dos gestores, passando a atuar muito mais como uma consultoria interna.
Maiores níveis de produtividade, agilidade, captação e retenção de talentos, qualificação, engajamento e comprometimento com causas e valores da empresa são algumas das principais variáveis que devem ser orquestradas pelas áreas de RH.
Percebe-se que o papel da área de RH já há muito tempo deixou de ser burocrático e puramente administrativo, evoluindo para o de catalisador e qualificador dos recursos humanos em busca do atingimento de metas corporativas e individuais e da adequação às exigências de mercado, integrando funções e áreas dentro de um contexto dinâmico de mudanças e pressões crescentes por resultado e diferenciação.
A forma como as empresas se organizam para que tecnologias, processos e pessoas obtenham os melhores resultados corresponde à sua arquitetura organizacional, seu “chassi”