Papel do estado na macroeconomia
A intervenção do Estado na economia surgiu justamente com o aparecimento da macroeconomia, isto é, um estudo econômico que versa sobre a economia como um todo e não localizado, como na teoria dos preços, da famosa competição perfeita. Nestas mesmas condições, o Estado passou de mero coordenador das atividades nacionais gerais, a uma situação de capitalista de Estado, investindo, poupando, decidindo como deve ser a economia, enfim, intervindo na estrutura econômica, de tal maneira que os ajustes econômicos eram coordenados pela intervenção do Estado, através de medidas próprias. E a crise de 1929 teve fim. Alguns países progrediram e se fomentou neste processo de acumulação e concentração, a divisão de países terceiro-mundistas, periféricos, ou, subdesenvolvidos; mas, isto decorrente de uma economia dominadora, imperialista, onde predominam e fortificam-se os poderosos na economia.
Nos países desenvolvidos a participação do Estado é mais acauteladora, se bem que faz, também, seus investimentos no processo econômico, porém, de maneira mais lenta e peculiar; todavia, deve-se salientar que existem os incentivos do Estado Nacional aos empresários locais, na busca de lucros econômicos excessivos, para elevar o país a um estado de imperialismo internacional. No que diz respeito ao terceiro mundo, o Estado, em verdade, é um investidor como qualquer capitalista, quando, sem embargo, o é, efetivamente, injetando na atividade econômica vultosas somas de recursos, com o objetivo de se conseguirem as suas esperadas rentabilidades comerciais. Como qualquer capitalista individual, o Estado investe, paga mal aos seus trabalhadores, objetiva o máximo lucro possível, desemprega a sua mão-de-obra quando é necessário; e, sobretudo, visa a dominação da nação pela imposição do poder econômico. O Estado é ao mesmo tempo, o órgão que unifica politicamente a classe burguesa, pois coloca V. I. LÊNIN (1953), portanto, é um órgão de dominação de classe,