Papel do diretor
Inalda Henrique Pereira
A autora Arilene Medeiros em seu artigo “Democratização e mudanças práticas na gestão escolar” (2010) elenca várias questões sobre os entraves que dificultam o papel do diretor em Mossoró – RN e suas respectivas funções. Percebe-se no texto várias peculiaridades com a postura do diretor em nossa cidade.
O Distrito Federal também adota a gestão compartilhada, apenas apresenta algumas diferenças no que concerne à equipe de gestores. Ocorre eleição para diretor e vice-diretor, os dois são escolhidos pelo voto. Antes, os interessados passam por um processo de avaliação e formação e em seguida ocorre a eleição. Também ocorre na escola uma eleição para equipe administrativa e conselho escolar, os quais contemplam todos os segmentos da escola. A equipe diretiva não é centralizadora e deverá gerir a escola com uma equipe escolhida por toda comunidade escolar.
Constata-se no texto elementos importantes para a postura de um gestor compromissado com a educação e dentre estes é importante citar a permanência e presença destes na escola. O que é verificado em várias escolas públicas do D.F são os constantes compromissos burocráticos que a equipe gestora possui, as idas e vindas intermináveis à Gerência de Ensino, as reuniões com fornecedores e vários outros fatores, os quais prejudicam o cotidiano escolar.
Ainda encontra-se profissionais relapsos, fantasmas, os quais não se comprometem com o sistema público, mas estes profissionais são vistos em qualquer nicho da sociedade. O que cabe à sociedade, saber escolher, votar, selecionar, participar, observar, investigar e cobrar. Estar atento às diversas atividades e exigir a quem de direito.
Outro ponto importante destacado pela autora é a falta de comprometimento de alguns gestores com as questões pedagógicas. A dimensão pedagógica é o coração da escola. Toda a equipe escolar planeja, analisa, avalia e se autoavalia para que o processo educativo aconteça e dê frutos. Por isso, com