Papanicolaou
Nas mulheres, os tumores mais incidentes o mais frequente foi o câncer de mama, seguido do colo do útero, cólon e reto, estômago e pulmão (WORLD CANCER REPORT, 2008).
A distribuição dos casos novos de câncer segundo localização primária mostra-se heterogênea entre Estados e capitais do país; o que fica em evidência ao observar-se a representação espacial das diferentes taxas brutas de incidência. As regiões Sul e Sudeste, de maneira geral, apresentam as maiores taxas, enquanto que as regiões Norte e Nordeste mostram as menores taxas. As taxas da região Centro-Oeste apresentam um padrão intermediário.
Sabe-se atualmente que, para o surgimento do câncer do colo do útero, a condição necessária é a presença de infecção pelo vírus do Papiloma Humano (HPV). Aproximadamente todos os casos de câncer do colo do útero são causados por um dos 15 tipos oncogênicos do HPV. Desses, os tipos mais comuns são o HPV16 e o HPV18. Outros fatores que contribuem para a etiologia deste tumor são: tabagismo, baixa ingesta de vitaminas, multiplicidade de parceiros sexuais, iniciação sexual precoce e uso de contraceptivos orais (INCA, 2007).
O câncer do colo uterino é a doença crônico-degenerativa mais temida em razão do seu alto grau de letalidade e morbidade entre as mulheres, representando ainda um grande problema de saúde publica, pois alcança altas taxas de prevalência e mortalidade em mulheres de camadas sociais e econômicas mais baixas e que se encontram em plena fase produtiva. A evolução do câncer do colo uterino, na maioria dos casos, acontece de forma lenta, passando por fases pré-clinicas detectáveis e curáveis. Dentre todos os