Panela de pressão
Ao fecharmos a panela, ela já contém uma quantidade de ar que está com a pressão igual à atmosférica. Visto que nela há uma borracha que veda a panela, ao aquecermos, os vapores de água vão aumentando e seu escape fica impedido. Desse modo, a pressão do ar aprisionado se soma com a dos vapores, fazendo com que a pressão interna se torne ainda maior. Com uma alta pressão, o líquido demora mais para entrar em ebulição e cozinha mais rapidamente os alimentos.
Microscopicamente, esta relação da pressão com o ponto de ebulição ocorre porque quando começamos a aquecer um líquido, por exemplo, a água, a agitação das suas moléculas aumenta e ela começa a passar mais rapidamente para o estado de vapor; formando as bolhas que vemos no fundo do recipiente. No início, a pressão que este vapor exerce é menor que a pressão atmosférica, por isso a água não ferve imediatamente. Mas, com o passar do tempo há o aumento da temperatura; assim, a pressão interna da bolha torna-se igual e, por fim, superior à da atmosfera e então ferve.
A pressão atmosférica é de 1 atm ou 760 mm de mercúrio ao nível do mar, mas dentro da panela de pressão ela pode variar de 1,44 atm a 2 atm. Além disso, outro fato notável é que enquanto o ponto de ebulição da água é de 100°C ao nível do mar, a temperatura interna da panela de pressão pode chegar a cerca de 120°C.
Portanto, conseguimos perceber que se a pressão atmosférica for menor, como em lugares mais elevados, a pressão necessária para o vapor de água dentro da bolha se igualar à da atmosfera e subir (ferver) será menor. Portanto, ela terá um menor ponto de ebulição. Já se a pressão for maior, como em