Panama Sec. 20
Em 1949 Arias foi novamente eleito, mas um golpe de estado entregou o poder dois anos mais tarde a José Antonio Remón, comandante da Guarda Nacional, que firmou com o presidente estadunidense Dwight Eisenhower novo tratado sobre o canal, mais favorável aos interesses panamenhos.
Remón foi assasinado em janeiro de 1955. Ernesto de la Guardia Jr. governou de 1956 a 1960, quando as obras financiadas pelo Banco Mundial e a entrada de capital estrangeiro para a construção de refinarias de petróleo favoreceram o desenvolvimento do país.
Arnulfo Arias, reeleito em 1968, foi destituído pela terceira vez por um golpe de estado. Instaurou-se uma junta militar extraoficialmente por Omar Torrijos, comandante da Guarda Nacional, que em 1972 se fez outorgar poderes executivos especiais por um período de seis anos. A presidência do país, desprovida pela constituição de 1972 de parte de seus poderes políticos em favor da Guarda Nacional, entre 1972 e 1978 foi ocupada por Demetrio Lakas.
O governo de Torrijos caracterizou-se pela realização de obras públicas e pelo intervencionismo econômico e social do estado. A nível externo, aumentou a tensão com os Estados Unidos em relação ao canal, mas a boa disposição do presidente estadunidense Jimmy Carter conduziu a novo acordo, firmado em setembro de 1977, pelo qual foi determinada a cessão gradual ao Panamá dos direitos estadunidenses sobre o canal e sua Zona, processo a ser completado no ano 2000. Em 1989 Uma invasão militar norte-americana, em