paleocristão
Originou-se dos cristãos, seguidores do ensinamento de Jesus Cristo. Surgiu então a arte primitiva. Com o nascimento de Cristo, uma nova era ameaçou os romanos, desencadeando a perseguição aos cristãos e seu “rei espiritual” e “profeta”. Esta fase de perseguição ficou registrada nas catacumbas onde os cristãos celebravam seus cultos. Nelas os mortos (cristãos) eram enterrados. Dentro dessas galerias, o espaço destinado a receber o corpo das pessoas era pequeno. Os mártires, porém, eram sepultados em locais maiores, que passaram a receber em seu teto e em suas paredes laterais as primeiras manifestações da pintura cristã.
Inicialmente, essas pinturas limitavam-se a representações dos símbolos cristãos: a cruz – sacrifício de Cristo; a palma – martírio; a âncora – salvação; peixe – em grego (ichitys) foram as iniciais da frase “Jesus Cristo Filho de Deus Salvador. Essas pinturas evoluíram e, mais tarde, começaram a aparecer cenas do Antigo e do Novo Testamento. É importante notar que essa arte cristão primitiva não era executada por grandes artistas, mas por homens do povo, convertidos à nova religião. Daí sua forma rude, às vezes grosseira, mas, sobretudo, muito simples.
A perseguição aos cristãos levou três séculos até que o Imperador Constantino reconheceu o Cristianismo, dando início a Segunda Fase da Arte paleocristã que envolveu a utilização das basílicas para suas celebrações. Eram edifícios, com grandes dimensões: um plano retangular de quatro a cinco mil metros quadrados com três naves separadas por colunas e uma única porta na fachada principal.
A arte dos mosaicos utilizada nas basílicas expressava as passagens do Antigo e Novo Testamento e também apareceram nos mausoléus e sarcófagos usados pelos cristãos mais ricos.
● Arquitetura
1. Catacumbas: Galerias subterrâneas abandonadas que existiam nos arredores de Roma. Serviam como refúgio dos cristãos para suas práticas religiosas e lugar de sepultamento para seus mortos.