Pal Cio De Gurni

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Palácio de Gurniá

A cidade de Gournia (ou Gurniá) foi uma das primeiras cidades minoicas a serem totalmente escavadas. O nome original do local e do palácio não é conhecido, utiliza-se a referida nomenclatura em alusão aos vasos ocos que foram encontrados por todo sítio arqueológico.
No início do século XX, a enfermeira e arqueóloga Harriet Boyd-Hawes deu início as escavações do local.
Acredita-se que o primeiro palácio de Gurniá foi construído por volta do ano 1.700 aC. Com isso, houve a migração gradativa da população das aldeias vizinhas para a área da cidade.
O palácio, em si, possuía tamanho modesto se comparado aos principais como Knossos, Phaísto e Mália. Sua área era de cerca de 50 metros por 37 metros e voltava-se para o sul através do pátio, que foi de aproximadamente 40 metros por 15 metros.
Nos dias atuais, é muito difícil precisar as reais dimensões do palácio. Este foi construído em uma colina, devendo ter-se realizado nivelamento do solo, que se desfez. Todavia, é certo que sua área era pequena, tanto que o “pátio central”- que em regra localizava-se no interior, cercado por quatro alas- encontrava-se no lado de fora da estrutura.
Jacobo Storch de Gracia, espanhol, Doutor em Pré-História e História Antiga pela Universidad Complutense de Madrid, tece alguns comentários que podem nos ajudar a entender a sociedade de Gournia.
Explica que a cidade continha algumas vilas, onde as habitações e as lojas de um pequeno palácio se dispõem ao redor de um pequeno pátio central, existindo ali uma reduzida área teatral e diversas praças na aldeia. As casas apresentavam aspecto pobre e não seriam comparadas com as que ficam ao redor, no entorno dos palácios, pois se trata de um empório comercial mais do que um complexo residencial.
Alessandra Cocchi, artista e professor de História da Arte, nascida em Orvieto, Itália, atenta para a importância da descoberta de Harriet Boyd-Hawes para a disciplina que leciona. No sítio arqueológico, foram descobertas

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