paisagismo

Medieval
A cultura de um povo e suas tradições também perpassam o campo da jardinagem e paisagismo. Na era medieval, de fortes e imponentes construções, com igrejas que mais pareciam fortalezas – onde se davam todas as atividades de ordem social, os jardins eram um modo simbólico de comunicar a religiosidade das civilizações.
Nesses jardins eram cultivados vegetais que atendessem: primeiro às necessidades elementares do sustento diário da comunidade; a seguir, as flores destinadas à ornamentação dos altares, nos templos, como a reprodução da figura da cruz na forma das plantas. O estilo gótico, reação natural às formas pesadas do estilo românico, através de inúmeras miniaturas e painéis, retrata, com bastante fidelidade, o que foram os Jardins Medievais.
Os dois tipos de jardim mais comuns a essa fase da história eram os monacais e os mouriscos.
Monacais
Representava uma reação ao luxo da tradição romana. Era dividido em 4 partes: o pomar, a horta, o jardim de plantas medicinais e o jardim de flores.Existiam áreas gramadas cercadas e arbustos, viveiros de peixes e pássaros, além de local para banho.
Mouriscos
O emprego de canais, fontes e pequenos regatos formavam um aspecto hidráulico para a irrigação e para amenizar o calor, além do aspecto de ornamentação destes jardins. A cerâmica e o azulejo eram bastante utilizados.
As espécies vegetais mais cultivadas foram os jasmins, os cravos, os jacintos, as alfazemas, as rosas, as primaveras e as anêmonas. Os jardins espanhóis representam bem a influência árabe. As principais características destes jardins: eram de pequenas dimensões, sem ostentação e com destino à vida familiar.
Até o presente momento, pouco se sabe das hortas e jardins da Idade Média, salvo que eram pequenos e encerrados nos muros dos mosteiros e castelos. São descritos na poesia da época e representados nas ilustrações dos manuscritos dos monges.

Renascentista
O início do Renascimento data de meados do século XV e tal época ficou assim conhecida