Paisagismo Burle Marx

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE ARQUITETURA, ARTES E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO

DISCIPLINA: HISTÓRIA DO PAISAGISMO

TRABALHO : ROBERTO BURLE MARX

Novembro 2014

Roberto Burle Marx (fig.1) nasceu em São Paulo, no ano de 1909, filho de uma cearense e de um judeu alemão. No entanto, morou a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro.
No final dos anos 20, em uma viagem à Alemanhã, entra em contato com vanguardas artísticas e com a flora nativa brasileira, cultivada no Jardim Botânico de Berlim. Ao retornar para o Brasil, com o incentivo de seu vizinho Lúcio Costa, começa a cursar a Escola Nacional de Belas Artes, aumentando seu contato com o mundo artístico, no entanto não conclui o curso. Burle decide se aprofundar no estudo das artes plásticas, sendo influenciado por artistas como Cézanne, Picasso, Braque, Kandinsky, Arp, Mondrian, entre outros. Ao elaborar suas pinturas (fig.2), nunca se prendeu a nenhum movimento ou escola artística específica, trafegando assim, por quase todas vertentes. Tal aprendizado foi essencial para a elaboração dos jardins, uma vez que muitas plantas baixas de seus jardins lembram pinturas abstratas.
Além de arquiteto paisagista e pintor Burle Marx foi também escultor, tapeceiro, ceramista e designer de joias.
Burle Marx recebeu influências e também influenciou o movimento modernista brasileiro, ao lado de nomes como Tarcila do Amaral, Portinari, Di Cavalcanti.
O interesse de Burle Marx por espécies nativas brasileiras foi um elemento marcante em suas obras, uma vez que o paisagista realizou expedições pelo país em busca de novas espécies, contribuindo para a formação de um grande acervo de espécies anteriormente desconhecidas.
A maior inovação, em relação ao paisagismo, foi que Burle Marx introduziu o conceito de plástica aos jardins, se utilizando de formas geométricas e