Pai rico pai pobre
Pai rico,
Pai pobre
Tive dois pais, um rico e outro podre. Um era formado, muito instruído e inteligente. O outro pai nunca concluiu o segundo grau.
Ambos eram homens fortes, carismáticos e influentes. Ambos me ofereceram conselhos, mas não aconselharam as mesmas coisas.
Tendo dois pais a me influenciar e que eu amava, aprendi com ambos. Porém, fui forçado a pensar e escolher um dos caminhos por mim mesmo. Tive que refletir sobre os conselhos de cada um deles e ao fazê-lo percebi o poder e o impacto dos nossos pensamentos sobre a nossa própria vida. Por exemplo, um pai costuma falar “Não dá para comprar isso”. O outro proibia o uso dessas palavras. Insistia em que eu falasse: “O que posso fazer para comprar isso?” Num caso temos uma afirmação, deixando você sem alternativas, no outro uma pergunta, obrigando você a refletir.
Meus dois pais tinham atitudes mentais diferentes. Meu pai pobre sempre dizia: “Nunca vou ficar rico.” Já o pai rico sempre se referia a si próprio como sendo rico.
Observei que meu pai pobre não era pobre por causa do dinheiro que ganhava, que era bastante, mas por causa dos seus pensamentos e ações. A quem ouviria – a meu pai rico ou a meu pai pobre?
Embora ambos tivessem um enorme respeito pela educação e pelo aprendizado, eles discordavam quanto ao que era importante aprender. Um queria que eu estudasse arduamente, me formasse e conseguisse um bom emprego para trabalhar pelo dinheiro. O outro me incentivava a estudar para ficar rico, para entender como funciona o dinheiro e para aprender como fazê-lo trabalhar para mim.
Com a decisão de quanto a quem dar ouvidos, teve início minha educação sobre dinheiro. Meu pai rico me deu lições ao longo de um período de trinta anos e como comecei com apenas nove anos, as lições foram simples.
E quando tudo foi dito e tudo foi feito, encontramos apenas seis lições, repetidas ao longo de todos esses anos.
Lição 1: Os ricos não trabalham pelo dinheiro.
Lição 2: Para que