padrões de medidas
Autores
Bruno Cancian
Orientador
Maria Guiomar Carneiro Tomazello
Apoio Financeiro
Pibic
1. Introdução
O uso da História da Ciência tem sido enfatizado para a melhoria do Ensino de Ciências por diversas razões, das quais destacamos algumas: a) motiva e atrai os alunos; b) humaniza a matéria, c) há um valor intrínseco em se compreender certos episódios fundamentais na história da ciência; d) demonstra que a ciência é mutável e instável; e) permite uma compreensão mais profícua do método científico; f) pode combater o cientismo e o dogmatismo, que são freqüentes nos textos científicos e nas aulas de ciências; g) pode contribuir para diminuir a distância entre cientistas e não – cientistas, h) pode fornecer aos alunos uma visão integrada, interdisciplinar, do desenvolvimento das ciências (MATTHEWS, 1995; DUARTE, 2004). Aos que criticam o uso da história da Ciência no ensino por considerar que os professores fazem uma pseudo-história, uma história simplificada, que selecionam e usam materiais históricos que lhe são convenientes, Matthews (1995) refuta considerando que não são motivos para se excluir a história da sala de aula. Para ele, em todas as áreas, muitas vezes, a matéria tem que ser simplificada, especialmente em função da faixa etária dos alunos, mas isso não significa que a história utilizada em sala de aula tenha que ser uma mera caricatura do processo histórico. Os problemas apontados seriam diminuídos se a história de ciência estivesse presente de forma adequada nos cursos de formação de professores. Isso requer novos materiais didáticos, novas orientações curriculares e a inclusão adequada da história da ciência nos cursos de formação inicial e continuada de professores. Torna-se assim indispensável criar oportunidades para os professores refletirem sobre a sua possível utilização em contextos específicos como os de planificação das aulas, ensino e